Precisamos compreender as pessoas com deficiência para que possamos adaptar o trabalho a ser realizado. Mas qual o caminho pra essa inclusão?
Para a Ergonomia a tríade características físicas do ser humano, organização do trabalho e processos cognitivos precisam ser analisados em cooperação sempre. Não podemos limitar uma análise ergonômica a questões físicas, pois podemos comprometer o fluxo de trabalho com um todo.
Assim, também não podemos limitar as pessoas com deficiência àquelas que tem limitações físicas ou de mobilidade, pois estaremos caminhando para um erro de concepção ou readaptação.
A variabilidade humana cresce exponencialmente quando deixamos de fazer uma simplória avaliação antropométrica. Então, qual o método mais seguro a seguir quando falamos de inclusão?
Não poderia ser mais simples, para um Ergonomista, responder esta questão. O que não quer dizer que a solução seja fácil de resolver ou de baixa complexidade. Mas ter um ponto de partida metodológico auxilia no planejamento da análise como um todo.
Basta identificar quais são as limitações da pessoa, que podem ser físicas, organizacionais, cognitivas, ou até mesmo a combinação de uma ou todas elas, e partir do princípio que a empresa ou o posto de trabalho, pode se adaptar com ferramentas que anulem ou diminuam essas limitações e ampliem outras capacidades.
Trata-se apenas de promover um espaço onde a pessoa possa ser mais produtiva, independente de suas características psico-fisiológicas.