Como o mobiliário, em especial cadeiras, devem entrar no planejamento de prevenção de riscos?
Recentemente li um artigo que falava sobre um programa preventivo de manutenção de cadeiras em empresas, e como isso pode afetar a produtividade da empresa. O artigo é bem convincente sobre a necessidade deste plano de prevenção, mas como o mercado brasileiro reagiria a isso.
É comum no final de Análises Ergonômicas do Trabalho, encontrarmos como recomendações a troca ou a manutenção das cadeiras como parte de uma ação efetiva para o conforto físico dos colaboradores. Mas muitas empresas são reticentes a esse investimento, justamente porque, na maioria das vezes, o encaram como custos.
As argumentações são sempre as mesmas e giram em torno de questões como valor, tempo da compra anterior e dificuldade de manutenção. É fato que muitas empresas compreendem a necessidade da mudança, mas mesmo assim, ainda é um custo extremamente elevado.
E a maneira de evitar isso, é apresentar a recomendação como um plano de manutenção de mobiliário, que incentive um acompanhamento mais detalhado da utilização correta das cadeiras, bem como sua necessidade de substituição individual e não em massa.
Geralmente os problemas relacionados a cadeira são de dois tipos: qualidade do produto e má utilização da cadeira.
Um plano de acompanhamento de mobiliário, ou no caso, de manutenção de cadeiras pode minimizar os gastos, e, efetivamente, transformá-los em investimentos.
Em relação à utilização das cadeiras, é comum realizarmos as tão afamadas orientações ergonômicas sobre sua utilização. Mas e quanto à qualidade das cadeiras? Bom, isso é assunto para o próximo artigo.